Um por quem ama. Um por vingança. Um pela verdade. Um por justiça. Foi com esse enredo que Weiss Kreuz estreou na TV japonesa em abril de 1998. Weiss Kreuz originou-se de uma novela de rádio (Forever White) criada por Takehito Koyasu, o qual também atua como dublador de um dos personagens (Aya)… um nascimento bem excêntrico! A história se passa numa floricultura chamada Koneko no Sumu Ie (ou, se preferir, Casa do Gatinho), onde trabalham quatro belos jovens: Fujimiya Aya, Kundou Yohji, Hidaka Ken e Tsukuyono Omi. Sempre cercados por jovens estudantes, eles levam uma vida tranqüila durante o dia… mas, quando cai a noite, se transformam em terríveis assassinos. Os jovens agem sob comando de uma organização chamada Kritiker, fazendo justiça com as próprias mãos. Cada um deles tem um motivo muito especial para ter aceitado entrar no Weiss, mas existem tantas diferenças entre o anime e o mangá que nem vale a pena comentar. Ainda assim, algumas características se mantiveram, como a preguiça de Yohji, que chega ao cúmulo de recusar casos; a total ausência de sentimentos de Aya, que em momento algum mostra um sorriso; Omi, o desmemoriado; e Ken, o ingênuo, acredita em todos e em tudo que falam, dá até raiva! Seus oponentes são três grupos, Schwarz (Brad Crawford, Schuldich, Nagi Naoe e o Schreiend (Hell, Schön, Neu e Tot), malvados, mas nem tanto; e a Tríade SS, anciãos cheinhos de super poderes… Nossos rapazes matam sem dó nem piedade, mas não quer dizer que não sofram por isso, e esse é o ponto positivo do anime: o sentimento dos personagens, que apesar de muito mal retratado, faz com que os quatro jovens sejam um pouco mais ‘normais’.